quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Na razão está a solução?


O 1º Ministro anunciou hoje a um abatido Portugal medidas de austeriade(grande ou pequena depende do analista, e do modelo de sociedade e de economia que preconiza)que prometem mudar a vida dos portugueses nos próximos...anos.Umas das raízes do problema tem certamente a ver com o início da crise internacional. Mas não pelas razões que «Sócrates e sus muchachos» advogam. O Governo, a reboque de alguns Nóbel de sala de aula(hello economia real!!!), e de uma opinião pública e publicada inculta e papagaia, chegou à brilhante conclusão que a solução para a recuperação da crise (ainda que a nossa fosse, na altura, distinta da Internacional) seria «injectar dinheiro na economia». Era Keynes que ressuscitava! Pois bem, o défice das contas públicas mais que quadruplicou ajudado, sejamos justos, por uma diminuição das exportações e do turismo (agravando o défice da balança comercial) decorrente da própria crise, e por razões essencialmente exógenas. Ninguém fala dessa "injecção" de dinheiro, para onde foi, para que serviu, o que salvou, e de que forma passou de conjuntural para estrutural. è que tenho dificuldade de acreditar no sobrenatural, principalmente no que se refere a humanidades como a economia. Ainda não vi ninguém falar, debater, escalpelizar este ponto. Pode ser um bom princípio...


TF

Nota: O FMI não vêm aí..já cá está. Chama-se "Conselho Europeu" (e também "EcoFin"). Sempre que se aproxima um... lá vem bomba!

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