Por Volta de Abril de 2005, pouco tempo depois de Sócrates ter ganho as eleições a Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite(insuspeita de ser chamada de Santanista-ou Santanette) desmentia 3 dos baluartes eleitorais (que é como quem diz "promessas") do então novo líder Governativo. E à época nem imaginava que voltaria à política, tempos antes de ser forçada a ocupar o vazio deixado por L.F. Menezes. Taxativamente a dama de ferro clamava: « As Scuts vão passar a ser pagas (logo deixarão de ser Scuts), o Aeroporto e o TGV serão cancelados e o Governo vai aumentar impostos. Sócrates pode dizer o que quiser, mas não há dinheiro, qualquer cenário diferente é irrealista e não terá a anuência da CE». Mais coisa menos coisa, e relembrado de cabeça, foi isto que a mulher mais odiada do País disse. Depois de mais um puxão de orelhas em sede de Conselho Europeu, a seguir ao qual (e uma vez mais) Sócrates é obrigado pelos seus pares Europeus a deixar cair uma das suas utópicas bandeiras. Desta vez o TGV. Manuela, Tal como Medina Carreira, Ernani Lopes e outros não são, nem podem ser, o futuro do País. De resto até é irritante a forma cheia de soberba como falam das novas gerações e do futuro da Nação. O seu conservadorismo causa desconforto, e faz lembrar tempos que muitos não viveram. O pior é que provavelmente têm razão.
TF
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