Diversas campanhas pela conservação do ambiente têm por lema “Pensar Global, Agir Local”. Pretende-se incentivar desta forma a concretização de metas globais através da intervenção local na nossa esfera comunitária.
Nestes dias que correm sentimos o apressar da chegada do Natal, e com isso a necessária introspecção e reflexão que esta época traz, bem como a tradicional troca de presentes entre amigos e familiares.
No Natal globalizado fazem-se listas de prendas rebuscadas e sucumbimos às tentações que os gurus de marketing criam, fabricando folclores de plástico e necessidades supérfluas. Acordamos com uma fome profunda para possuir o modelo ‘x’ de telemóvel, de brinquedo electrónico ou de roupa, ou que sem o utensílio ‘y’ a nossa vida não funciona, e pelo caminho esquecemo-nos da essência do gesto da prenda de Natal – a valorização do elo do amor entre as pessoas e o divino. Na verdade, a ênfase está no gesto e não tanto no objecto em si, porque por mais grandioso que esse objecto possa ser nunca conseguirá reproduzir esse amor.
Ignorando por breves instantes toda a maquinaria da globalização, e olhando para a nossa economia nacional, sugiro que este ano se altere o lema para “Pensar Local, Agir Local”. A oportunidade da prenda de Natal deveria contribuir directamente para ajudar os agentes económicos na nossa comunidade circundante.
Porque ao preferir produtos regionais e a utilizar o comércio tradicional estamos a fazer a maior prenda possível à nossa comunidade e à economia enquanto consumidores. É através destes pequenos gestos que é possível fomentar a manutenção dos postos de trabalho dos nossos próximos, valorizando desta forma o espírito comunitário das nossas raízes.
Em suma, este ano desejo que haja menos Pai Natal e mais Menino Jesus.
RB
Nestes dias que correm sentimos o apressar da chegada do Natal, e com isso a necessária introspecção e reflexão que esta época traz, bem como a tradicional troca de presentes entre amigos e familiares.
No Natal globalizado fazem-se listas de prendas rebuscadas e sucumbimos às tentações que os gurus de marketing criam, fabricando folclores de plástico e necessidades supérfluas. Acordamos com uma fome profunda para possuir o modelo ‘x’ de telemóvel, de brinquedo electrónico ou de roupa, ou que sem o utensílio ‘y’ a nossa vida não funciona, e pelo caminho esquecemo-nos da essência do gesto da prenda de Natal – a valorização do elo do amor entre as pessoas e o divino. Na verdade, a ênfase está no gesto e não tanto no objecto em si, porque por mais grandioso que esse objecto possa ser nunca conseguirá reproduzir esse amor.
Ignorando por breves instantes toda a maquinaria da globalização, e olhando para a nossa economia nacional, sugiro que este ano se altere o lema para “Pensar Local, Agir Local”. A oportunidade da prenda de Natal deveria contribuir directamente para ajudar os agentes económicos na nossa comunidade circundante.
Porque ao preferir produtos regionais e a utilizar o comércio tradicional estamos a fazer a maior prenda possível à nossa comunidade e à economia enquanto consumidores. É através destes pequenos gestos que é possível fomentar a manutenção dos postos de trabalho dos nossos próximos, valorizando desta forma o espírito comunitário das nossas raízes.
Em suma, este ano desejo que haja menos Pai Natal e mais Menino Jesus.
RB